"O assunto é polêmico desde 2015, quando o extintor se tornou facultativo em carros de passeio. Na época, a decisão gerou discussão entre especialistas, motoristas e associações, com argumentos que variavam entre custo-benefício, eficiência do equipamento e o impacto na segurança dos ocupantes", relembra o especialista.
Vieira destaca a morosidade do projeto legislativo, já que o PL foi apresentado na Câmara dos Deputados em novembro de 2015 e só agora será votado pelos senadores.
Ele acrescenta que, há uma década, o Contran, após estudos técnicos, isentou alguns veículos do uso do extintor mantendo a obrigatoriedade para os de maior porte e que transportam produtos inflamáveis.
"A decisão do Contran partiu de critérios objetivos. Naquela oportunidade, levou-se em consideração também o fato de que muitos veículos importados já circulavam no país sem o extintor, pois o item não era obrigatório no seu país de origem", explica.
Argumentos contra e a favor do extintor
De acordo com Vieira, especialistas a favor da retomada da obrigatoriedade afirmam, dentre outros argumentos, que, em casos de princípio de incêndio, o extintor permite uma ação imediata, evitando que o fogo se alastre, causando danos maiores ao veículo e ao ambiente.