"Atualmente, algumas seguradoras disponibilizam aplicativos de telemetria que podem ser baixados no celular do segurado. Esses aplicativos permitem que a seguradora tenha acesso a diversas informações, como a localização e o modo de condução do veículo. Com esses dados, a seguradora consegue calcular o risco de forma mais precisa", explica Costa.
Os aplicativos de telemetria ajudam a analisar o comportamento de condução e o mapa de circulação do veículo, identificando se o carro circula por áreas de maior risco, como favelas ou bairros com índices elevados de roubo. Além disso, existem opções de seguro com pagamento mensal diferente a cada mês, cujos valores podem variar de acordo com as informações fornecidas e os estudos atuariais realizados pelas seguradoras.
Costa explica que quando se trata da garagem, no questionário de avaliação de riscos, a seguradora geralmente faz perguntas sobre o tipo de portão. "Quando o cliente responde que a garagem tem portão automático, é concedido um desconto na cotação do seguro, porque a exposição do cliente a roubo diminui, já que ele não precisa descer do veículo para abrir a garagem", detalha André Costa.
Outros fatores que podem influenciar o valor do seguro, segundo os especialistas, incluem características do próprio carro, como a presença de dispositivos de segurança como alarme e rastreador, e algumas práticas do condutor, como evitar estacionar em áreas de risco ou utilizar estacionamentos pagos e seguros.
Além disso, ter uma boa pontuação de crédito e um histórico de direção sem acidentes ou multas também pode contribuir para a redução do custo do seguro. Manter o veículo em bom estado de conservação e realizar manutenções regulares são práticas que ajudam a reduzir os riscos e, consequentemente, o valor da apólice.
Uma dica interessante é considerar seguros baseados no uso, onde o preço varia conforme a quilometragem percorrida. Para condutores que utilizam o carro esporadicamente, essa também pode ser uma opção econômica.