Renault 'anti-Compass' vem aí: como será o SUV de investimento bilionário

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Gondo acrescentou para a reportagem do UOL Carros que a novidade é um modelo inédito, com desenvolvimento da engenharia local da Renault, e terá sua "primeira industrialização" em Pinhais - sinalizando que o modelo será produzido e comercializado em outros mercados.

A unidade fabril do Paraná hoje é responsável pela produção de Kardian, Kwid, Oroch e Master. Atualmente, opera em dois turnos e monta cerca de 17 mil veículos por mês. A capacidade produtiva é de aproximadamente 380 mil unidades por ano.

O projeto do novo veículo será custeado com o investimento de R$ 2 bilhões que a Renault anunciou para o Brasil em dezembro do ano passado.

Os executivos da Renault ainda não revelam detalhes do seu futuro SUV, mas já informa que será montado sobre a mesma arquitetura CMF-V utilizada no Kardian e também nas novas gerações do Duster e do Sandero já comercializadas na Europa - e que não têm previsão de chegada ao Brasil.

Como terá porte maior do que o Kardian, a novidade provavelmente trocará o motor 1.0 turbo flex de 125 cv e 22,4 kgfm utilizado no utilitário esportivo compacto pelo 1.3, também turbo e bicombustível, capaz de render 170 cv e 27,5 kgfm e presente nas versões topo de linha do Duster e da Oroch vendidos no Brasil.

Nesses modelos, o propulsor 1.3 turbo flex é sempre acompanhado da transmissão CVT com oito marchas simuladas, enquanto o Kardian utiliza câmbio automatizado de dupla embreagem banhada em óleo com seis velocidades.

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