Próximos Mini podem ter tração traseira por culpa da BMW

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Muita gente nem lembra, mas desde que a Mini foi ressuscitada no começo dos anos 2000, todos os modelos da marca britânica compartilham itens com a BMW. E será assim com a futura geração do hatchback, que deve adotar a plataforma Neue Klasse, que estreará ainda este ano no iX3.

Segundo informações do portal The Drive, o fabricante adentrou em mais detalhes da nova base durante um workshop da BMW em Landshut, Alemanha. Durante o evento, a marca confirmou que todos os carros terão um, dois, três ou quatro motores — mas nunca um único motor na dianteira. Essa decisão se deve às limitações técnicas dos motores assíncronos (ASM) da BMW, que não possuem caixas de engrenagens integradas e geram menos potência do que os motores síncronos eletricamente excitados (EESM) posicionados no eixo traseiro.

Em resumo, será o fim de uma era para a Mini, que produz seus carros com tração dianteira desde 1959, com exceção das versões All4 de tração integral introduzidas nos mais recentes Countryman e Clubman. Porém, a nova geração do hatchback ainda está longe de ser lançada, já que a atual geração foi mostrada no fim de 2023.

Foto de: Mini

Ainda disponível com motores a combustão, os Mini a combustão têm bases completamente diferentes das de seus equivalentes elétricos, no entanto, as duas variantes apresentam um estilo semelhante. No modelo a gasolina, a base é a UKL1, mesma da geração anterior e com produção focada em Oxford, na Inglaterra. Já no elétrico, a base atual é feita em parceria com a Great Wall Motors (GWM) e sua produção é concentrada na China.

No Brasil, o Mini é vendido com combustão nas versões Cooper S e Cooper S de 5 portas, enquanto as variantes elétricas são oferecidas na versão Cooper e no SUV Countryman.