Painel S.A.: DPVAT de lanchas volta a ser obrigatório no país

há 7 meses 27

O seguro obrigatório para danos pessoais causados por lanchas, iates e outras embarcações náuticas voltou a ser comercializado após a Susep (Superintendência de Seguros Privados) baixar novas normas.

Conhecido como DPVAT das águas, o seguro garante indenizações em acidentes com as embarcações. Cobre despesas médicas, invalidez e óbito.

Segundo a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais), os valores foram ajustados e varia entre R$ 22 e R$ 177, dependendo do porte da embarcação.

A contratação será online no próprio site do DPEM (sigla pela qual o seguro é conhecido). Antes, a contratação seguia um processo físico e abria margem para fraudes, segundo a CNSeg.

A Autoridade Marítima, comandada pela Marinha, fará a fiscalização. Todas as embarcações terão de contratar o seguro.

A Capitania dos Portos, Delegacias e Agências será o órgão que vai exigir os comprovantes de pagamento.

Os valores do seguro são divididos em seis classes tarifárias: Esporte a embarcações miúdas (classe 1): R$ 22,22; Moto náutica (classe 2): R$ 22,22; Comercial pesca (3): R$ 177,69; Comercial outros (4): R$ 177,69; Comercial carga ou passageiro - até 100; passageiros/tripulantes (5): 177,69; Comercial carga ou passageiro – acima de 100 passageiros/tripulantes (6): 177,69 + R$ 1,00 por passageiro/viagem excedente a 100.

Estima-se que, no Brasil, existam mais de 1 milhão de embarcações registradas. São Paulo é o estado com mais embarcações, cerca de 261 mil. Em seguida estão o Rio de Janeiro (116 mil) e Paraná (105 mil).

"Em situações muitas vezes trágicas, onde a vida e a saúde estão em risco, este produto atua como uma rede de proteção, assegurando que essas pessoas possam receber o apoio necessário", disse Dyogo Oliveira, presidente da CNSeg.

Com Diego Felix

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