Ele permite que o veículo conduza sozinho em rodovias, mantendo a velocidade e a posição na pista sem a necessidade de intervenção do motorista. O sistema utiliza uma combinação de câmeras, sensores e mapas digitais para monitorar o ambiente e manter o controle, para detectar as marcações da pista e manter o veículo no caminho certo.
As diferenças entre esses sistemas podem ser sutis, mas significativas. O Autopilot da Tesla, por exemplo, é conhecido por sua capacidade de fazer curvas e mudanças de faixa de forma autônoma, enquanto o Super Cruise da Cadillac se concentra mais em manter a velocidade e a posição na pista.
Já o sistema autônomo da Ford é chamado BlueCruise. Ele é projetado para uma condução mais segura e conveniente, especialmente em viagens longas, utilizando uma combinação de câmeras, radares e sensores para monitorar o ambiente ao redor do carro e manter o veículo na faixa de rodagem.
Uma das características mais importantes do BlueCruise é a capacidade de operar em rodovias pré-definidas e mapeadas dos Estados Unidos, conhecidas como "estradas habilitadas para BlueCruise". O sistema ajusta a velocidade do veículo de acordo com o tráfego e realiza ultrapassagens quando apropriado. No entanto, o motorista ainda precisa estar atento ao volante e pronto para assumir o controle, se necessário.
A Ford trabalhou em colaboração com empresas de mapeamento para garantir que essas pistas sejam atualizadas para autonomia, e o BlueCruise foi desenvolvido para funcionar apenas em estradas que foram certificadas como adequadas para a condução autônoma.
Ricardo Bacellar, especialista automotivo, comenta que "a Tesla prefere sensores mais baratos, que mapeiam em 2D, que acredita ser igualmente precisos quando combinados com vários sensores. A tecnologia de ponta sempre foi cara, mas com o tempo ganha volume e reduz custos. Não se tinha anos atrás quanto custariam essas tecnologias e o tempo foi mostrando que vão gerar um caminho irreversível".