Não é para todos: como BMW define se carro elétrico é adequado ao cliente

há 2 meses 5

Se este cliente estiver apto a instalar carregador na casa de fim de semana, pode ser um consumidor de carro elétrico. Caso contrário, não é. Afinal, como vai recarregar seu veículo no destino, para retornar à origem?

Talvez, uma carga seja suficiente. Talvez, não. Não dá para arriscar, pois é preciso reforçar que, fora dos arredores de algumas capitais do Brasil, a estrutura de recarga nas estradas é precária, ou até inexistente. Está melhorando, mas ainda há um longo caminho pela frente.

Fora isso, há o tempo de recarga, muito mais alto do que o do abastecimento de modelos a combustão. Exige uma certa adaptação na maneira de viajar. E muitos não querem se adaptar (muito menos perder tempo). Ou seja: para quem vive na estrada e viaja longas distâncias, o EV não é uma boa. E a BMW sabe disso.

Outro fator importante é a instalação de carregador em casa. No híbrido, não é obrigatória. Em um elétrico? É. Há quem não instale, mas geralmente estes são consumidores de modelos mais básicos, como Kwid e-Tech e o Dolphin Mini, que usam os veículos para o trabalho.

O perfil está bem distante do consumidor da BMW. Sem carregador em casa, o cliente vai ter de correr atrás de postos de recarga que, diferentemente dos de gasolina, diesel e etanol, não estão a cada esquina. Ou seja: vai ter de se adaptar ao carro. Assim, se seu condomínio não permitir a instalação do equipamento (o que é comum), o EV não é ideal para você.

Elétricos da BMW

Grupos como os descritos acima são alguns exemplos para os quais a BMW vai evitar a recomendação de seus EVs. Afinais, o que não falta na linha da marca é modelo a combustão, que vão desde o SUV de entrada X1 até o luxuoso X7.

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