Mais econômicos, menos potentes: carros são obrigados a mudaram em 2025

há 2 meses 8

Os números anteriores seguem apenas nos Pulse e Fastback Abarth. Em todos os casos, porém, o torque continua igual e a Stellantis ressalta que a alteração é imperceptível no dia a dia. Na média, esses 5 cv a menos significam cerca de 0,5 s a mais numa arrancada de zero a 100 km/h — tempo na ordem de grandeza do automobilismo.

Outra marca que adaptou seus carros ao PL8 foi a Hyundai, com os motores 1.0 turbo e 1.0 aspirado das linhas HB20 e Creta. Até 2024, os modelos 1.0 turbo rendiam 120 cv com qualquer combustível; na linha 2025, isso só é possível com etanol, pois com gasolina o limite é de 115 cv.

Mas o torque se manteve, e o consumo dos HB20 e HB20s, com ambos os combustíveis, melhorou no geral. O Hyundai HB20S 1.0 turbo com transmissão automática, por exemplo, agora rende, em média, 0,5 km/l a mais em qualquer caso, economizando entre 2,4% e 6,1% a depender do uso.

No motor 1.0 aspirado, os engenheiros da Hyundai foram além e melhoraram o consumo junto da performance. Daqui em diante, esse propulsor continua entregando 80 cv e 10,2 kgfm se abastecido com etanol. Com gasolina, se mantêm os 75 cv, mas o torque subiu de 9,4 para 9,6 kgfm, com direito a melhora tímida tanto na cidade quanto na estrada.

As atualizações do Proconve L8 priorizam limitar a quantidade de óxidos de nitrogênio e de gases orgânicos não-metanos (na sigla, NMOGs) que os carros emitem do escapamento. O etanol, segundo a União Nacional da Bioenergia, é responsável por 70% das emissões desses óxidos, e contribui junto à gasolina para o aumento dos NMOGs.

Ambos os tipos de compostos contribuem para a erosão da camada de ozônio e o efeito estufa. E, uma vez que os óxidos de carbono seguem importantíssimos para a meta ambiental do Brasil, também são cobrados limites mais duros para monóxido e dióxido de carbono.

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