Laboratório virtual: IA replica personalidade humana com 85% de precisão

há 11 horas 2

Park contou ao MIT Technology Review que chegou a essa metodologia de entrevista após sua própria experiência em podcasts. "Depois de uma entrevista de duas horas, pensei que agora as pessoas sabem muito sobre mim", explicou.

Laboratório virtual para ciências sociais

O principal objetivo dessa tecnologia não é criar duplicatas digitais por diversão, mas sim, facilitar a pesquisa em ciências sociais. Os pesquisadores propõem a utilização desses agentes para avaliar políticas públicas, estudar respostas a novos produtos ou analisar reações a eventos sociais significativos, que seriam demasiadamente caros ou eticamente complexos para serem estudados com pessoas reais.

O estudo, porém, também reconhece algumas limitações importantes. Os agentes de IA apresentaram precisão menor em situações que exigem tomadas de decisões econômicas ou que envolviam dinâmicas sociais complexas. Além disso, os investigadores foram claros sobre os riscos potenciais dessas tecnologias, particularmente no que diz respeito ao seu potencial uso indevido para manipular ou se se passar por outras pessoas online.

De modo a proteger os participantes, a equipe estabeleceu algumas salvaguardas éticas. Park explicou à New Scientist que qualquer participante pode remover seus dados do estudo ou restringir o acesso ao seu "gêmeo digital", sendo que a utilização destes agentes é estritamente limitada para fins acadêmicos.

Vislumbre do futuro?

Embora ainda estejamos longe da adoção generalizada dessas tecnologias, empresas como a Tavus já realizam experiências com gêmeos digitais que requerem menos dados para replicar personalidades.

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