De acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta quinta-feira (13) pelo Banco Central, no mês, o aumento foi de 1,6 ponto percentual (p.p) e de 4,6 pontos percentuais em 12 meses
FÁTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Juros subiram, crédito bancário estabilizou e inadimplência avançou em janeiro deste ano
Em janeiro, a taxa média de juros aplicada por instituições financeiras no Brasil alcançou 42,3% ao ano. De acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta quinta-feira (13) pelo Banco Central, no mês, o aumento foi de 1,6 ponto percentual (p.p) e de 4,6 pontos percentuais em 12 meses. Esse cenário revela um encarecimento do crédito, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
Para as empresas, o custo médio do crédito subiu para 24,2% ao ano, com um acréscimo de 2,5 pontos percentuais em janeiro. Já para as famílias, a taxa média foi de 53,9% ao ano, com um aumento de 0,8 ponto percentual no mesmo período. O crescimento das taxas para as famílias foi impulsionado principalmente por elevações nas taxas de crédito pessoal não consignado e nos financiamentos de veículos.
O saldo total das operações de crédito no Brasil permaneceu estável em R$ 6,46 trilhões em janeiro. O crédito destinado a pessoas físicas registrou um crescimento de 1,2%, enquanto o crédito para pessoas jurídicas apresentou uma queda de 1,8%.
No que diz respeito ao crédito com recursos livres, o saldo totalizou R$ 3,7 trilhões, apresentando uma redução de 0,5% no mês. O crédito livre para empresas foi de R$ 1,5 trilhão, com um recuo de 3,2% em relação ao mês anterior. Por outro lado, o crédito livre destinado às famílias cresceu 1,4%, alcançando R$ 2,2 trilhões.
O saldo de crédito direcionado, por sua vez, atingiu R$ 2,7 trilhões, com um aumento de 0,9% no mês. A inadimplência no crédito total do SFN subiu para 3,2%, com um acréscimo de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nas operações de crédito livre, a taxa de inadimplência foi de 4,4%.
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Em dezembro, o endividamento das famílias estava em 48,3%, enquanto o comprometimento da renda atingiu 26,8%. O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro chegou a R$ 18,5 trilhões, apresentando uma queda de 0,8% no mês. O crédito ampliado para empresas somou R$ 6,6 trilhões, enquanto o crédito ampliado para famílias alcançou R$ 4,3 trilhões.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Nátaly Tenório