Falta mão de obra: supermercados 'caçam' trabalhadores em 8 funções-chave

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Por que está tão difícil?

Desemprego no Brasil atingiu níveis historicamente baixos. Em casos extremos, a falta de mão de obra levou ao adiamento da inauguração de novas lojas, divulgou a Apas (Associação Paulista de Supermercados).

Funções são consideradas mais técnicas. Portanto, elas exigem alguma qualificação, um problema atualmente para as empresas. Uma pesquisa realizada pela assessoria de recursos humanos ManpowerGroup em janeiro já havia apontado que 81% das empresas brasileiras têm dificuldades para encontrar mão de obra qualificada ou com competências indispensáveis.

Seis a cada 10 empresas também têm dificuldades não só de contratar, mas de manter trabalhadores. Em 2024, cresceu não só o número de vagas, mas as demissões a pedido. Em setembro, a proporção de demissões voluntárias em relação ao total alcançou seu recorde histórico, chegando a 38,5%, apontou em novembro um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE).

Jovens que tinham o supermercado como primeiro emprego também preferem hoje trabalhos informais. O motivo? Maior flexibilidade na rotina, apontaram empresários do setor ouvidos pelo jornal. Ou seja, nem mesmo as vagas que exigem menor qualificação têm sido preenchidas com facilidade.

Rede Asun, por exemplo, possui cerca de 3.600 colaboradores em 40 lojas, mas enfrenta dificuldades de mantê-los. Seu diretor de recursos humanos, Mauricio Echeverria, confessou ter este mesmo problema à SuperHiper, publicação da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em setembro de 2024. "Antigamente era difícil recrutar mão de obra especializada. Mas, atualmente, o problema é atrair gente ainda que seja sem experiência."

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