Invasão dos híbridos: saiba se ter esses carros é paraíso ou grande furada

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  • BYD Song Plus DM-i: motor a combustão de 105 cv; peso de 1.790 kg; relação peso/potência de 17,05 kg/cv.
  • Caoa Chery Tiggo 8 Pro: motor a combustão de 147 cv; peso de 1.860 kg; relação peso/potência de 12,65 kg/cv.
  • GWM Haval H6 GT: motor a combustão de 154 cv; peso de 1.720 kg; relação peso/potência de 11,16 kg/cv.

Para comparação, o clássico Uno Mille 2006, com o seus tímidos 66 cv, porém leves 810 kg, tem uma relação de 12,27 kg/cv. Isso significa que, sem a assistência elétrica, um híbrido plug-in tem desempenho inferior.

Esse comportamento afeta diretamente a segurança em ultrapassagens e retomadas. Imagine subir uma serra como a da Imigrantes com o motor a combustão de 105 cv, carregando 1.790 kg, mais passageiros e bagagem. O carro pode apresentar lentidão considerável, prejudicando a experiência de condução.

Outro ponto crítico é a infraestrutura de manutenção. Veículos híbridos possuem sistemas complexos, combinando motores elétrico e a combustão, além de baterias de alta capacidade. Fora dos grandes centros urbanos, encontrar oficinas preparadas para lidar com esses componentes pode ser um desafio.

Como é na prática

Na teoria, os híbridos plug-in parecem a solução perfeita, mas só compreendi seus desafios de verdade em uma viagem recente. Estava a bordo de um veículo de uma dessas marcas populares no Brasil, confortável e potente enquanto a bateria elétrica funcionava. No entanto, ao esgotar a carga, a história mudou.

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