A Build Your Dreams vai continuar sua ofensiva no Brasil no ano que vem. A fabricante prepara diversos lançamentos, entre eles o Bao 5. Pertencente à submarca Fang Cheng Bao, o SUV híbrido é uma mescla de Renegade, Bronco e Defender. Tem 4,89 metros de comprimento e 2,80 m de entre-eixos.
A plataforma e motorização é a mesma da picape Shark, porém com (bem) mais potência. São 680 cv extraídos do motor 1.5 turbo a gasolina que trabalha com outras duas unidades elétricas. A bateria tem 31,8 kWh e torque, por sua vez, é de 77,5 kgfm. A BYD promete uma capacidade de rodar 1.200 km no total e 125 km no modo elétrico, de acordo com o otimista ciclo chinês de medição.
A BYD ainda lançará outra submarca aqui no Brasil em 2025. Trata-se da Denza e os primeiros veículos devem ser uma minivan de luxo e um super sedã com ares de shooting brake que tem o intuito de rivalizar com o Porsche Panamera.
GWM Tank 300
Confirmado no Festival Interlagos deste ano, o Tank 300 é um SUV médio híbrido plug-in 4x4 com mais de 300 cv e boas capacidades no fora de estrada, como bloqueio de diferencial traseiro e imersão de até 70 cm.
O jipe tem um design quadrado e vem com um motor 2.0 turbo a gasolina aliado a um elétrico. Juntos, produzem 341 cv e 64,7 kgfm, fazendo de zero a 100 km/h em 8,1 s. O câmbio é automático de nove marchas e a tração 4x4.
Dentro, o Tank lembra o Mercedes-Benz Classe G, principalmente pelas saídas de ar em formato de turbina e, claro, as telas integradas do painel de instrumentos e também da central multimídia. Ainda é cedo para falar de preço, mas o GWM deve superar a barreira dos R$ 400 mil.
Neta L
Depois do Aya e X, a Neta vai trazer ao Brasil o L, um SUV elétrico de porte médio para rivalizar com BYD Song Plus e GWM Haval H6. São 4,77 m de comprimento e 2,80 m de entre-eixos. O modelo virá em duas versões: uma totalmente elétrica, com 231 cv, bateria de 68 kWh e autonomia de mais de 510 km, e outra EREV ou elétrica de autonomia estendida.
Isso porque haverá um motor quatro cilindros 1.5 a combustão (com tanque de 50 litros) que funciona como gerador de energia para ser armazenada na bateria de 30 kWh ou 40 kWh, dependendo da versão. Na de maior capacidade, a autonomia elétrica chega a 310 km, porém a combinada, segundo a Neta, pode atingir 1.300 km.
Omoda 5
A Omoda, marca do grupo Chery, atrasou a chegada ao Brasil. O debute, sem participação da Caoa, diga-se, ficou para início do ano que vem e o Omoda 5 deve ser o primeiro. E o SUV já deve chegar com facelift apresentado recentemente que mexeu discretamente no visual. Fora isso, o SUV médio do tamanho do Jeep Compass terá versão híbrida leve e elétrica.
A primeira trará o motor 1.5 turbo com potência na casa dos 160 cv e média de consumo combinada perto de 14 km/l. Já a opção movida a bateria, chamada E5, terá 225 cv e pouco mais de 400 km de autonomia. Os carros podem custar entre R$ 160.000 e 200.000.
Leapmotor C10
A Stellantis vai combater as montadoras chinesas com sua marca? chinesa! A Leapmotor estreia no começo de 2025 para rivalizar especialmente com a BYD.
Um dos carros deve ser o C10, um crossover de porte médio que tem versão elétrica com 231 cv de potência e 32,6 kgfm de torque, alimentado por bateria de 52,9 kWh ou 69,9 kWh. A autonomia é de 410 km ou 530 km, respectivamente, no ciclo chinês
A outra, chamada de elétrica de autonomia estendida, usa um motor a combustão somente para gerar energia para as baterias (sem tracionar as rodas). Aí o SUV pode rodar até 1.200 km com bateria e tanque cheios.
Além do C10, a fabricante oriental vai lançar um carrinho para competir com o BYD Dolphin Mini e tomar o posto de elétrico mais vendido do Brasil: o T03.
Jaecoo 7
Assim como a Omoda, a Jaecoo também faz parte do grupo Chery e está atrasada no Brasil. A estreia, no entanto, deve acontecer nos primeiros meses de 2025 com o Jaecoo 7, um SUV médio híbrido plug-in do porte de Jeep Compass, mas para competir com BYD Song Plus e GWM Haval H6 - sem falar outros concorrentes chineses que também chegarão ano que vem.
O trem de força ainda é misterioso, mas pode se tratar de um motor 1.5 turbo aliado a duas unidades elétricas, fornecendo potência na casa dos 300 cv. A Jaecoo projeta investir cerca de R$ 2 bilhões no país e produzir modelos localmente em formato CKD,
GAC GS3
A GAC é mais uma fabricante chinesa que vai estrear no Brasil em 2025. O investimento será perto de R$ 6 bilhões até 2030. O aporte será para trazer produtos, instalar uma fábrica e produzir motores flex. Um dos primeiros carros que devem chegar é o GS3, um SUV compacto para brigar com Creta, T-Cross e Tracker.
Tem motor 1.5 turbo com injeção direta e 177 cv. Já a transmissão é de dupla embreagem e sete marchas. Além do GS3, a GAC terá uma enxurrada de lançamentos entre veículos elétricos e híbridos.
Polestar 3
Ex-divisão de desempenho da Volvo e pertencente ao grupo chinês Geely, Polestar confirmou presença no Brasil em 2025. A operação, no entanto, ainda engatinha. A única certeza é que a atuação da marca sueca será independente da Volvo.
Uma parceria local deve ser anunciada nos próximos meses, assim como mais detalhes da chegada. Os carros que virão ao país também são um mistério, porém há alguns mais cotados.
O Polestar 2 é o que tem mais cara de Volvo. Parece uma mistura de S60 e S90. É um sedã elétrico com ares de cupê e um pouco de crossover. Traz o mesmo conjunto da dupla XC40 e E40. Já o Polestar 3 tem plataforma do XC90 e até 517 cv de potência. A bateria é de 111 kWh e a autonomia passa dos 600 km.
Chevrolet / Baojun Yep Plus
A General Motors é outra marca generalista que vai usar sua parceira chinesa no Brasil. A marca prepara o lançamento do Baojun Yep Plus, criação da joint-venture com a Saic e a Wuling. O SUV elétrico (bem) compacto tem desenho quadrado (lembra um Suzuki Jimny) e mede 3,99 m de comprimento, além de 2,56 de entre-eixos - tamanho de um VW Polo, por exemplo.
O motor elétrico gera 101 cv e as baterias de 41,9 kWh fornecem uma autonomia na casa dos 400 km no padrão chinês. O jipinho também tem velocidade máxima limitada a 150 km/h.
Riddara RD6
Mais uma marca do grupo chinês Geely, a Radar, chega ano que vem apostando no segmento de picapes. A Riddara RD6, como deve ser conhecida aqui, é uma caminhonete elétrica com porte de Hilux: 5,26 m de comprimento e 3,12 m de entre-eixos. Tem plataforma e motor emprestados da Volvo.
Pode ter tração traseira ou integral, potências de 272 cv e 428 cv, além de baterias de 63 kWh ou 87 kWh de capacidade. Dependendo da versão, pode rodar mais de 500 km com uma carga. Já a capacidade de carga fica em 700 kg e a caçamba pode levar 1.200 litros.