A Honda terá a prerrogativa de nomear o CEO do novo conglomerado, cujo conselho de administração será integrado majoritariamente por executivos desta empresa, segundo a declaração conjunta.
As empresas, que mencionaram as "mudanças drásticas no ambiente que cerca os dois grupos e na indústria automobilística", anunciaram que planejam a inclusão da 'holding' na Bolsa de Tóquio até agosto de 2026.
A Mitsubishi Motors, da qual a Nissan é a principal acionista, informou que decidirá até o fim de janeiro se integrará a nova aliança.
Honda e Nissan, número dois e três no mercado japonês de automóveis, enfrentam um cenário difícil com a demanda dos consumidores, condições exacerbadas pela concorrência acirrada.
O contexto é mais evidente para as marcas estrangeiras na China, onde montadoras locais de carros elétricos como a BYD estão em ascensão à medida que cresce a demanda por veículos menos poluentes.
No ano passado, a China superou o Japão como o maior exportador de carros, graças ao apoio estatal à indústria de veículos elétricos.