GM tenta, mas trazer Camaro de volta ainda é inviável

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A Chevrolet deixou uma legião de fãs boquiabertos ao anunciar a aposentadoria do Camaro no fim de 2023. Na época, o vice-presidente global da marca, Scott Bell, tentou acalmar os ânimos com um vago: "Embora não estejamos anunciando um sucessor imediato hoje, fique tranquilo, este não é o fim da história do Camaro."

Mas, ao que tudo indica, pode ser o começo de um longo hiato. De acordo com o GM Authority, uma nova geração do icônico esportivo não deve dar as caras tão cedo. O portal afirma ter tido acesso a informações sobre uma proposta apresentada pelos grupos de desenvolvimento da Chevrolet para reviver o modelo. Só que, ao chegar nas mãos da alta cúpula da empresa, a ideia foi descartada sem dó. O motivo? Simples: os números de vendas e os lucros projetados não fecharam a conta.

Se a informação for verdadeira, não será a primeira vez que a GM mata o esportivo sem um sucessor definido. A primeira fase durou quatro gerações, de 1967 a 2002, até que ele ressurgisse das cinzas em 2010 para mais duas.

O problema é que, depois de um bom começo, as vendas do último Camaro despencaram. Em 2016, o modelo movimentou mais de 70.000 unidades nos EUA. Mas, desde então, os números foram ladeira abaixo, e em 2024, antes do fim da produção, a Chevrolet vendeu apenas 5.859 unidades no país. Um fim melancólico para um carro que já foi sinônimo de potência e rebeldia.

Os primeiros rumores sobre um novo Camaro surgiram em 2021, apontando para um retorno como um sedã elétrico de quatro portas – e não um SUV para rivalizar com o Mustang Mach-E. O próprio presidente da GM, Mark Reuss, atiçou a curiosidade dos fãs ao dizer à MotorTrend, no ano passado, que gostaria de ver o Camaro renascer como um sedã elétrico na faixa de preço do Equinox EV. Mas, até agora, nada além de especulação.

O futuro do Camaro não está totalmente morto – pelo menos é o que sugere o GM Authority. "Ele ainda está nos planos, mas a luz no fim do túnel agora está mais fraca", disse uma fonte ao site. Resta saber se essa luz é esperança ou só o brilho de um Mustang no retrovisor, rindo da falta de concorrência.