Gleisi falou após se reunir com o ministro Fernando Haddad na Fazenda. Foi o primeiro encontro oficial dos dois desde que a ministra, então crítica à política econômica do governo, assumiu a articulação de Lula.
Hoje, a isenção vale para quem recebe até R$ 2.824 por mês. A expansão dela deve custar R$ 45,8 bilhões por ano aos cofres públicos e isentar 36 milhões de contribuintes, segundo especialistas. O número representa 78,2% dos 46 milhões de contribuintes do país.
O aumento da faixa de isenção será compensada pela taxação maior para quem ganha acima de R$ 50.000 por mês. O ministro anunciou que a taxação para quem recebe esse valor terá uma alíquota mínima de 10% e incidirá sobre todos os rendimentos, incluindo aluguéis e dividendos.