No total, serão 21 pórticos de pedágio eletrônico ao longo dos 25 quilômetros de pista expressa, e cada motorista pagará apenas pelo trecho que utilizar. A cobrança será feita por tag veicular ou pelo sistema de reconhecimento de placas, com a opção de pagamento posterior via site ou aplicativo da concessionária.
Tarifa dinâmica: quanto maior o congestionamento, maior o preço
Diferentemente dos pedágios tradicionais com valores fixos, a pista expressa da Dutra adotará um modelo de preço dinâmico. Isso significa que o valor cobrado pode variar ao longo do dia, dependendo do fluxo de veículos.
Se a pista expressa estiver fluindo bem, a tarifa será menor. Se houver mais congestionamento, o preço pode subir. Esse sistema, conhecido como "manage lanes" (ou gestão de faixas), já é utilizado em rodovias dos Estados Unidos e tem como objetivo equilibrar a demanda, evitando que a via expressa fique tão congestionada quanto a marginal.
"Antes de acessar a pista expressa, o motorista verá uma placa com o valor da tarifa em tempo real", afirma Chinelato. "Assim, ele poderá decidir se vale a pena pagar pela viagem mais rápida ou seguir pela pista marginal gratuitamente."
E o pedágio de Arujá? Quem vai pagar?
O pedágio tradicional de Arujá, no km 205, continuará funcionando normalmente. No entanto, quem já tiver pago esse pedágio e seguir pela pista expressa até São Paulo não terá uma cobrança adicional pelo uso da via rápida. O mesmo vale para quem fizer o caminho inverso, partindo da capital e passando pelo pedágio antes de Arujá.