
Assim como o irmão menor, o Fiat 600e traz a releitura moderna do design de 1957. O SUV de 4,17 m é maior do que um Pulse e, dado que carros elétricos aproveitam melhor o espaço interno, espera-se que a novidade seja vista como um veículo adequado para famílias. O Fiat 500e, por outro lado, é menor do que um Renault Kwid e feito para só quatro pessoas, que vão apertadas.
Em termos mecânicos, o Fiat 600e é oferecido com motor elétrico dianteiro de 156 cv e 26,5 kgfm. A bateria tem autonomia de aproximadamente 400 km na medição europeia. No padrão brasileiro, mais rígido, é natural que o número obtido gire em torno de 300 a 320 km.
A revisão moderna de um estilo clássico também se dá no interior, onde o painel, por exemplo, tem bases em curva que remetem a modelos antigos da Fiat. Por outro lado, há itens tecnológicos como o quadro de instrumentos digital de 7", central multimídia de 10,2" e controle de cruzeiro.

O Fiat 600e chegará em versão única, que não será o esportivo 600e Abarth de até 280 cv, visual agressivo e ronco falso do motor elétrico - entre outros motivos, porque elétricos esportivos não têm público consolidado. No caso do 600e híbrido, ele não virá pois compensa mais a produção nacional deste tipo de veículo, pela qual a Stellantis investirá R$ 30 bilhões ao longo da década.