Economia na oficina: por que carros elétricos gastam menos com manutenção

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E tem mais. O motor elétrico ainda oferece potência e torque suficientes para impulsionar o veículo sem precisar trocar de marcha, utilizando apenas uma caixa de redução fixa. Os carros elétricos, geralmente, têm apenas uma marcha e dispensam a tradicional transmissão de vários estágios e mais componentes.

E quanto aos custos? Gauer diz que os valores, claro, variam de acordo com cada fabricante, mas aponta uma economia bastante relevante.

"As estimativas de mercado indicam que, em comparação aos veículos a combustão, o custo de manutenção de um elétrico pode ser até 80% menor, justamente pela ausência de tantos componentes que exigem substituições frequentes", afirma.

O resultado desse movimento, explica Gauer, é que muitos modelos elétricos acabam reduzindo a manutenção praticamente aos cuidados básicos, como pneus — calibrar regularmente, fazer o rodízio e substituí-los quando atingirem o fim de sua vida útil — além de alguns itens pontuais, como o filtro de ar-condicionado, as palhetas do limpador de para-brisa e, eventualmente, o fluido de freio (que, mesmo sem uso frequente, pode se deteriorar com o tempo e comprometer a segurança).

Falando em freios, os carros elétricos têm um diferencial que é a capacidade do motor elétrico se transformar em uma espécie de gerador ao reduzir a aceleração ou pisar no pedal de freio. Parte da energia cinética perdida no processo retorna à bateria.

Além de aumentar a autonomia, essa função reduz consideravelmente o uso do sistema de freios tradicionais (pastilhas e discos), que passa a ser acionado principalmente em frenagens de emergência ou quando se necessita de uma redução de velocidade acima da capacidade regenerativa do motor elétrico.

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