Com isso, Farley disse nos bastidores que o impacto das tarifas de Trump seria "devastador" para o mercado, e também apresentariam uma "vantagem inesperada" para concorrentes da Ford localizados na Europa e na Ásia.
Para ele, caso as tarifas se confirmem, isso faria os EUA venderem carros muito "caros" e de maneira "muito caótica". Segundo Farley, grande parte do valor seria repassado aos consumidores, o que poderia encarecer os carros em cerca de US$ 3.000 (cerca de R$ 17 mil na cotação atual).
Ainda de acordo com a Brookings Institution, com 17 milhões de empregos na indústria e um imposto de 25%, mais de 177 mil postos de trabalho nos EUA poderiam ser perdidos, com também exportações de carros sofrendo os efeitos.
Jim Farley também usará a visita a Washington para pressionar o governo a não acabar com os subsídios federais para a construção de fábricas de veículos eletrificados nos EUA. No momento a Ford investe em fábricas de elétricos no Tennessee, Ohio, Michigan e Kentucky. Para o CEO da Ford, estes empregos também podem estar em risco.
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