Ainda no Sudeste, Minas Gerais tem uma regra peculiar. Veículos elétricos e híbridos usufruem da isenção do imposto, mas sob duas condições: precisam ser fabricados no estado e que seja equipado com mais de um motor de propulsão (quando pelo menos um deles for movido a gás natural ou energia elétrica). Levando ao pé da letra, nenhum modelo se enquadra no benefício.
Desde o final do ano passado, Fiat Pulse e Fastback com motorização híbrida leve saem das linhas de montagem de Betim (MG). Porém, os SUVs não têm capacidade de se mover somente pela parte elétrica.
Nordeste
Bahia, Alagoas, Pernambuco, Maranhão e Piauí são alguns estados nordestinos que oferecem um misto de isenção e desconto. Alagoas, por exemplo, isenta o primeiro ano de IPVA para carros elétricos e híbridos e a taxa sobe gradativamente nos seguintes.
Os elétricos vão a 0,5% do valor venal e depois para em 1%. Os híbridos, por sua vez, são taxados em 0,75% no segundo ano e chegam ao teto de 1,5% no terceiro.
A Bahia isenta carros elétricos, mas com preços de até R$ 300 mil. Os híbridos pagam o imposto normalmente. No Piauí, os elétricos têm alíquota reduzida: 1%, enquanto os híbridos, nenhum benefício. Já o Maranhão não cobra IPVA de elétricos e taxa em 2,5% os híbridos (contra 3% dos automóveis convencionais). Porém há uma regra: os modelos precisam ser comprados em uma concessionária no estado — só emplacar não vale.