Vida Veg investe R$ 10 mi em fábrica com meta de 'abocanhar' 10% do mercado

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Agora, a empresa investiu R$ 10 milhões para ampliar a produção, concluída em 2024. A capacidade produtiva mensal passou para 1.000 toneladas. "Aumentamos a capacidade produtiva em cinco vezes, e o espaço físico foi triplicado. Investimos em tecnologia para melhorar ainda mais nossos produtos em sabor. Foram instalados equipamentos mais modernos e eficientes na produção de bebidas, tanques de fermentação e equipamentos de homogeneização de cremes e pastas, e ampliamos as câmaras de estocagem", diz Álvaro Gazolla, 39, um dos fundadores da marca.

A Vida Veg atende 1% do mercado de leites vegetais e quer chegar a 10%.
Álvaro Gazolla, fundador e diretor comercial da Vida Veg

Preço do produto ainda é entrave

O preço do leite vegetal é mais alto que os produtos de origem animal. Na Vida Veg, uma garrafa de 700 ml de leite vegetal fica entre R$ 12,90 e R$ 15,90. "O grande desafio da categoria de bebidas vegetais passa por uma revisão tributária. A diferença tributária é de 35% em relação a produtos de origem animal", afirma Gazolla.

Isso reflete no perfil do consumidor da marca. Gazolla diz que, em geral, o consumidor da Vida Veg são as classes A e B e as pessoas com necessidades alimentares, como as que têm intolerância à lactose e alergia à proteína do leite de vaca, além dos que buscam uma alimentação mais consciente.

Nos leites vegetais, a matéria-prima é nobre, como castanhas, coco, aveia e amêndoas, e os custos são mais altos. Com essa diferença tributária, não tem como democratizar esses produtos. Mas o propósito da marca é ter preços mais acessíveis para o dia a dia das pessoas.
Álvaro Gazolla, fundador e diretor comercial da Vida Veg

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