Toyota inaugura na Europa fábrica que produz e recicla veículos

Muitos fabricantes já estão envolvidos na reciclagem automotiva, mas a Toyota decidiu ir além ao inaugurar sua primeira "Fábrica Circular" na Europa, projetada especificamente para fabricar veículos novos e reciclar automóveis em fim de vida em um ciclo completo. Localizada em Burnaston, no Reino Unido, a unidade será pioneira na indústria ao unir produção e reciclagem, maximizando benefícios ambientais.

Na primeira fase, serão processados 10 mil veículos por ano, recuperando cerca de 120 mil peças e matérias-primas essenciais. Entre os materiais reciclados estarão 300 toneladas de plástico de alta pureza e 8.200 toneladas de aço, segundo Leon van der Merwe, vice-presidente de Economia Circular da Toyota Motor Europe. 

Fábrica Circular da Toyota

Foto de: Toyota

Meta de carbono zero até 2040

A fábrica de Burnaston já produz atualmente modelos como o Toyota Corolla nas versões sedã, hatch e perua. Recentemente, a unidade alcançou o marco histórico de cinco milhões de veículos produzidos com um hatchback na versão GR Sport e motorização híbrida.

A iniciativa faz parte do compromisso da Toyota de atingir a neutralidade de carbono até 2040. A empresa planeja estender o modelo da Fábrica Circular para outras instalações na Europa e colaborar com organizações que compartilhem do objetivo de sustentabilidade e economia circular.

O objetivo é estender essas operações também para o resto da Europa e não apenas para as fábricas da Toyota. "Estamos ansiosos para colaborar com outras organizações que compartilham nossa paixão pela circularidade e o compromisso com a neutralidade de carbono", disse van der Merwe.

Essa decisão faz parte de um plano mais amplo para alcançar a neutralidade de carbono até 2040. Para isso, o fabricante japonês se comprometeu a tornar suas instalações neutras em carbono até 2030. A empresa também investiu em energia solar, com o objetivo de instalar painéis solares nos telhados de todas as suas concessionárias em todo o mundo até 2050.

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