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Discussões, notícias e reflexões pensadas para mulheres
Os meninos não estão bem. A série "Adolescência", da Netflix, disparou um furacão de debates sobre o que está acontecendo com crianças que buscam fóruns online para lidar com questões típicas da adolescência —amor, sexo, descobrimento do corpo, amizade— e acabam radicalizadas em discursos misóginos.
Na série, um jovem de 13 anos é investigado por matar uma colega de classe. Ao longo de quatro episódios, a narrativa se desenrola em várias interações dele —uma, com a psicóloga designada para o caso, tirou o fôlego de muitos espectadores. A série dialoga com a realidade, inclusive, ao trazer nomes que existem fora da ficção, como o influenciador masculinista Andrew Tate.
Em sua crítica da série, a jornalista Luciana Coelho aponta como é trivial o contato do protagonista com a misoginia —por meio de colegas, em horas passadas na internet.
A repórter especial Fernanda Mena traz para o Brasil o debate e conversa com especialistas para entender a extensão do fenômeno por aqui.
Para a colunista Bianca Santana, é um fenômeno intimamente ligado aos ataques à democracia. Vulnerabilidade seria a chave para entender tanto os meninos que mergulham em ódio às mulheres, quanto para compreender pessoas que se envolvem em atos como os ataques de 8 de janeiro.
Li por aqui
Os espaços dedicados às crianças não são novidade. Eles existem em shoppigs, restuarantes, hotéis. Agora, chegam também às academias e permitem que mães consigam manter rotinas de exercício físico.
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Para a psicóloga americana Dasha Kiper, especializada em olhar para os cuidadores de pacientes com doenças neurodegenerativas, o autocuidado deve ser prioridade, mas não pode virar uma tarefa, sob o risco de sobrecarregar e causar culpa. Em entrevista à Folha, ela fala sobre pequenas atividades que podem garantir maior bem-estar a quem cuida.