Além de crime, a depredação dos equipamentos de fiscalização causa prejuízos financeiros à administração pública, gerando gastos, além de causar prejuízo à segurança do trânsito.
Não é por acaso que os radares são visados por bandidos: eles não são nada baratos. Fontes consultadas pelo UOL Carros contam que um radar de fiscalização custa a partir de R$ 100 mil e, dependendo do equipamento, o preço pode passar de R$ 150 mil.
Além das câmeras, radares trazem processadores e contam com metais valiosos em sua construção - dentre eles, cobre, prata, chumbo, estanho, platina, níquel, ouro e paládio).
Sabendo disso, a criminalidade se interessa em levá-los a desmanches, e assim, abastecem todo um mercado ilegal com os materiais valiosos.
A situação é tão alarmante que diversas prefeituras já iniciaram o processo de troca dos fios de cobre da rede elétrica por cabos de alumínio - menos eficientes na condução de eletricidade, porém significativamente mais baratos.
Quando a situação muda do vandalismo para o furto, o cenário se agrava na seara penal.