A espera pela apresentação da primeira Ferrari elétrica terminará em 9 de outubro de 2025. Enquanto isso, os rumores sobre o novo modelo se intensificam, abrangendo desde potência até estilo. Mas qual será o nome dessa revolucionária Ferrari? A fabricante de Maranello tem mantido o silêncio absoluto, e o único detalhe revelado até agora é o codinome do projeto: F244. O resto, porém, ainda é um mistério.
Porém, o escritório de patentes da Itália pode ter dado uma pista importante. A revista italiana AlVolante descobriu que o nome “Ferrari Elettrica” foi registrado recentemente, o que pode ser um indicativo de sua direção estratégica.
Por uma questão de precisão
Certamente não é o nome mais criativo, mas está alinhada com a filosofia recente da Ferrari que, para o herdeiro da 812 escolheu o nome “12 cilindros”, afastando quaisquer dúvidas sobre o motor escondido sob o longo capô. Logo, podemos estar próximos de uma Ferrari elétrica em motor e nome, mostrando de cara sua natureza movida a bateria.
Vale ressaltar, no entanto, que em 14 de fevereiro, a Ferrari também registrou os nomes Ferrari 1-1 e Ferrari Uno-Uno. Siglas que poderiam se referir a carros feitos sob medida, mas que, sob muitas especulações, refletiriam a mecânica de uma Ferrari elétrica. De fato, se nomes como 812 e 296 indicam as especificações do motor térmico (800 cv e 12 cilindros no primeiro caso, 2,9 litros e 6 cilindros no segundo), o 1-1 poderia enfatizar a presença de dois motores elétricos, colocados um em cada eixo.
Ferrari elétrica, o que sabemos
Independente do nome da Ferrari elétrica (ou Elettrica), sabemos que ela será produzida no novo prédio da marca em Maranello, onde nascerão modelos elétricos e eletrificados e que foi recentemente atualizada para abrigar as novas tecnologias de produção.
De acordo com fotos e vídeos que circularam recentemente, A Ferrari Elettrica deve ter um formato crossover, adotando assim o estilo da Purosangue, com dimensões menores. A plataforma será completamente nova e terá baterias estruturais, integradas à carroceria para reduzir peso e tamanho, para alimentar motores desenvolvidos internamente. Motores esses que produzirão um som "autêntico" (citou Emanuele Carando, Chefe de Marketing de Produto da Ferrari) e que garantirão um desempenho alinhado ao DNA da empresa.