"Para manter funcionando rádio, relógio, lâmpadas e acessórios como o rastreador quando está desligado, o veículo tem um corrente de stand by abastecida pela bateria. Normalmente, os fabricantes fazem um cálculo para que todos esses equipamentos - quando nativos - só façam a bateria do carro, de fato, cair, se ficarem ligados, ininterruptamente, por 30 dias. Ou seja: se alguém esquecer a luz acesa e viajar por um mês. É importante lembrar que se, nesse período, o veículo for ligado, a bateria stand by é recarregada pelo alternador", explica o especialista.
Segundo o engenheiro da SAE, mesmo sendo um equipamento extra, para o qual o sistema do carro não foi preparado, o rastreador só impactaria no consumo da bateria se o veículo ficasse parado por, no mínimo, 15 dias sem acionamento do motor.
"Se a bateria não estiver no fim da vida útil e o rastreador for instalado corretamente, não há problema algum em usar o equipamento. Pelo contrário, só traz vantagens, como a possibilidade de baixar o custo do seguro", esclarece.
Então por que a bateria baixa?
É muito simples descobrir qual aparelho está consumindo mais energia do veículo com ajuda de um especialista. Na maior parte dos casos relatados nas redes sociais, o mecânico aponta o rastreador como culpado. Afinal, o que está acontecendo?
A explicação é simples: se o rastreador for mal instalado ou houver algum problema de fiação, pode ocorrer um dreno excessivo da bateria. Além disso, se o equipamento estiver constantemente enviando sinais ou transmitindo dados, isso pode consumir mais energia. Enquanto alguns equipamentos enviam informações sobre a localização do carro parado a cada hora, outros, enviam a cada segundo ou minuto, um gasto de energia muito maior.