Negócio da China: Evelyn fatura até R$ 200 mil por mês com 'live shops'

há 1 mês 3

Em suas lives, Evelyn apresenta produtos selecionados por ela para sua audiência e interage com o público. "Vendo de tudo: roupas e acessórios, cosméticos, secadores de cabelo, produtos para casa e até varas de pescar e smartphones".

O usuário consegue fazer todo o processo de compra no aplicativo do Kwai, que permite que a pessoa coloque o produto apresentado pela live seller em seu carrinho, realize o pagamento e acompanhe o processo de entrega do que comprou.

Os produtos apresentados por Evelyn são de lojas aqui do Brasil ou de sua marca própria. Ela diz que, para atrair seu público, que está principalmente no Norte e Nordeste e é formado por mulheres com idade entre 20 e 65 anos, não basta só fazer uma boa seleção de mercadorias, mas também criar uma conexão com a audiência.

"O live seller não vende só o produto, vende emoções, inspirações e um estilo de vida. Não pode ser só algo comercial, pois estamos em uma rede social de entretenimento. Então, precisa existir uma interação, uma admiração, para que as pessoas queiram estar ali comigo, como se estivessem na sala tomando um café comigo."

Um exemplo dessa conexão com o público que marcou Evelyn foi o de uma cliente que contou que assistia às lives enquanto fazia quimioterapia para tratar um tumor: "Ela mandava mensagem dizendo que era bom me escutar naquele momento, que eu era a companhia dela", lembra a empresária, que também foi a única companhia que o marido tinha na China durante seu tratamento de câncer.

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Imagem: Divulgação/Kwai
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