Michelle agora é Miche Obama
Em seu novo podcast, Michelle vai interagir com seu irmão Craig Robinson. Craig é um coach bonachão, divertido, que traz humor para a interação com Michelle. E ele também só chama Michelle de Miche!!!! Eles contam histórias de sua família. Das dificuldades da infância. De como os pais eram bacanas. O recado principal? Tenham esperança, (Estou achando que Miche está querendo uma eleição, hein?) O episódio de estreia recebe como convidada a Doutora Laurie Santos, que é uma cientista da felicidade.
Michelle foge da política no seu podcast, pero no mucho. Não perde a oportunidade de falar sobre a importância de votar e também tenta se conectar com os jovens, dando conselhos de como acabar com a solidão, por exemplo.
E por falar em solidão
O badalado Scott Galloway bateu de novo na tecla da solidão dos jovens meninos americanos como uma das grandes tendências de 2025. Já contei aqui, em uma coluna passada, sobre seu diagnóstico acerca dos jovens entre 20 e 24 anos, que não saem de casa, não se relacionam, não têm emprego (e nem querem). Não estão nem aí para direitos trans ou para a guerra na Ucrânia e como a campanha de Donald Trump soube trabalhar com essa machosfera.
Já o Tim Walz
Tim Walz foi o escolhido por Kamala Harris como seu candidato a vice nas eleições do ano passado, e todos já sabemos que eles falharam. E Tim, como homem branco, professor, treinador, tinha uma missão clara de conseguir conquistar o eleitorado masculino. Mas não conseguiu. Eles foram em peso para o lado de Trump. Perguntado durante uma gravação de um podcast no SXSW (teve um monte de podcast sendo gravado ao vivo no evento), ele disse que uma das explicações é que muitos homens brancos enfrentam dificuldades econômicas e culturais e, em alguns casos, são levados a acreditar que estão perdendo oportunidades para as mulheres. Ô, coitados!.