Itaúsa tem lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bilhões no 4º trimestre

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As despesas administrativas da holding somaram R$ 46 milhões no último trimestre do ano, queda de 8% em relação ao mesmo período de 2023.

Em 2024, a Itaúsa teve lucro líquido recorrente de R$ 14,780 bilhões, alta de 21,5% em relação ao ano anterior. Novamente, o Itaú Unibanco colaborou com a maior parte da alta, bem como os resultados financeiros da holding, que melhoraram diante da melhor estrutura de dívida da Itaúsa.

"O ano de 2024 foi marcado por resultados crescentes do portfólio, além do melhor resultado financeiro da holding, em decorrência da sua estratégia de liability management iniciada ao final de 2022, que se provou bem-sucedida diante do cenário de juros elevados", disse o presidente da empresa, Alfredo Setubal, no relatório que acompanha o balanço.

De outubro a dezembro de 2024, o ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido, na sigla em inglês) recorrente da Itaúsa ficou em 16,6%, alta de 1 ponto porcentual em 12 meses. O patrimônio líquido da empresa subiu 9%, para R$ 90,443 bilhões, enquanto os ativos totais foram a R$ 99,125 bilhões, alta de 10,3% em um ano.

A dívida líquida da Itaúsa ficou em R$ 1,052 bilhão no final do quarto trimestre, crescimento de 61,3% em relação ao montante do mesmo período de 2023. No ano passado, a Itaúsa emitiu R$ 1,3 bilhão em debêntures, montante destinado a pagar uma emissão anterior.

Com a emissão, o custo médio da dívida da holding caiu 0,44 p.p. em relação ao ponto mais alto, no primeiro trimestre do ano passado, para CDI + 1,54% ao ano. Além disso, o prazo médio aumentou de 6 para 6,6 anos, e as primeiras amortizações de principal passaram de 2028 para 2029, com uma redução da concentração de amortizações previstas para 2029 e 2030.

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