Óleo demais força componentes do motor como virabrequim, causando desgaste prematuro. Além disso, o excesso provoca formação de espuma, que prejudica o bombeamento do lubrificante, elevando o atrito e a temperatura de partes internas, o que também pode danificá-las.
O nível do óleo deve ser checado sempre com o motor frio e com o veículo posicionado em um piso plano. É necessário aguardar cerca de dez minutos até o óleo descer para o cárter. Além disso, tem a questão da especificação do óleo: misturar lubrificante sintético com mineral, por exemplo, afeta a eficiência e a viscosidade, elevando o risco de danos ao motor.
Se for necessário completar o nível, verifique o manual do veículo para utilizar o produto recomendado pelo fabricante.
2 - Colocar aditivo de combustível
Essa é outra oferta que representa desperdício de dinheiro. Tanto o combustível quanto o óleo lubrificante já são certificados e vendidos com a formulação necessária para proporcionar o funcionamento ideal do motor.
O especialista lembra que, se o cliente fizer questão de um produto para prevenir o acúmulo de sujeira e de resíduos nos componentes internos, as distribuidoras oferecem variantes aditivadas de gasolina e etanol.
3 - Checar o fluido de freio
Essa é outra 'pegadinha' bastante comum nos postos de combustível. Nesse caso, um dos riscos é a contaminação do fluido por água. O fluido de freio tem a característica de absorver a umidade, por menor que seja. Basta espirrar um pouco de água para contaminar o produto e acelerar seu ponto de ebulição, comprometendo a capacidade de frenagem.
Outro risco é a entrada de ar na tubulação de freio, ocasionando a formação de bolhas que também podem reduzir a eficiência dos freios. Caso o nível esteja muito baixo, orienta o engenheiro, dá até para completar no posto. No entanto, o ideal, em uma situação como essa, é substituir todo o fluido e fazer a sangria em uma oficina especializada.
4 - Aditivo no radiador

Outra oferta comum de frentistas é checar o nível de líquido no vaso de expansão do sistema de arrefecimento do motor. Até aí, tudo bem. O problema começa quando tentam "empurrar" a venda de aditivo para o radiador. Se precisar completar no posto, o recomendável é repor apenas com água desmineralizada para prevenir a formação de corrosão nos dutos internos.
Quanto à colocação de aditivo, é recomendado usar estritamente o produto de especificação informada no manual do automóvel.
5 - Trocar as palhetas do limpador de para-brisa

Muitos frentistas oferecem palhetas novas para o limpador. É fato que, por conta da exposição ao sol e à sujeira, com o tempo a eficiência do equipamento, que funciona como uma espécie de rodo, é comprometida - isso pode ser verificado ao surgirem ruídos ao acionar o limpador e, principalmente, quando a remoção da água acontece de forma irregular.
No entanto, nem sempre é preciso substituir a peça. Em alguns casos, basta limpar as palhetas com água para remover a sujeira acumulada. Além disso, usar palhetas que não sejam originais traz risco de mau funcionamento e até de danos ao para-brisa.
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