No exterior, brincadeira semelhante ocorreu principalmente com carros da Volvo, que foi uma das maiores promotoras da tecnologia. Há até quem se dispõe a testar a variação de eficácia do RCW entre modelos mais antigos e novas da marca sueca.
No Brasil, a moda agora é desafiar a função no Caoa Chery Tiggo 8 Pro, que traz o item de série. Os BYD e GWM Haval H6 também vêm sofrendo com com o viral e, seja no YouTube, Instagram ou TikTok, há diferentes vídeos de carros ou motos em que o condutor acelera rumo à traseira do SUV à frente, só para provocar a ativação do pisca. Em seguida, o autor freia e repete a manobra a fim de exemplificá-la.

Cientistas chineses (onde o sistema é mais popular) vêm concluindo que, enquanto os alertas de colisão frontal podem reduzir até 50% das batidas, o alerta traseiro ainda não tem tanta eficácia. Isso porque o sistema vale principalmente para o outro carro, mas não consegue fazer mais do que um alerta visual frequentemente ignorado.
Segundo os pesquisadores asiáticos — que publicaram o estudo pela Universidade de Glasgow — são justamente os motoristas mais confiantes que causam batidas maiores desse tipo. Isso porque eles até têm reação mais rápida, mas, como nos vídeos, abusam da distância mínima que deve ser mantida.