Além dos perigos de explosão, já que o sistema de adaptação de botijão dentro do carro e para o motor funcionar é todo artesanal, chegando a usar até peças para uma empilhadeira, você pode detonar diversos componentes do seu carro.
Os carros podem ser adequados para trabalhar com GNV (Gás Natural Veicular), que é diferente do gás de cozinha (GLP). Sendo assim, a primeira questão está no fato de que nenhum motor é preparado para trabalhar com esse tipo de gás.
Uma das coisas que mais sofrem são as velas e cabos de ignição, que tem a vida útil reduzida pela metade segundo especialistas. Estamos falando de cair de um período de 30 mil km para 15 mil km.
Já o cabeçote pode trincar. Como o motor trabalhará com uma pressão não especificada e completamente sem padrão, isso pode causar trincas no componente. Isso pode acontecer também com kits de gás GNV mal instalados.
A falta de lubrificação, por ser um combustível "seco", pode causar problemas nas válvulas, chegando ao travamento. Além disso, a pressão não controlada provoca defeitos na abertura delas.
Como um motor a gasolina ou flex não foi feito para trabalhar com a taxa de compressão do gás, você perderá potência e forçará mais o motor para ter o rendimento próximo do ideal, o que acelerará a troca de peças de desgaste.