O futuro é agora: minha experiência com carros elétricos na China

há 5 horas 1

Pode parecer um clichê – escreve o jornalista do InsideEVs US Kevin Williams –, mas não é: grande parte da Ásia Oriental realmente vive no futuro. Ao chegar à China, você se depara com um mundo tecno-utópico, daqueles que até pouco tempo atrás pareciam coisa de filme ou ficção científica.

Estive lá duas vezes e sempre tive a sensação de que o tempo era curto para ver tudo: carros elétricos por todos os lados, estações de recarga ultrarrápidas, troca de baterias e dezenas (talvez centenas) de modelos com preços acessíveis.

Foi um verdadeiro bombardeio sensorial — preciso admitir.

Nio ES6

Foto de: InsideEVs

Nio ES6

Nas duas ocasiões, visitei o Salão do Automóvel de Pequim 2024 e, depois, quis entender até onde a indústria chinesa tinha avançado. Voltei meses depois para ver ainda mais de perto.

Nessas viagens, dirigi mais de uma dúzia de carros de sete marcas diferentes. Testei os modelos nas ruas, experimentei o sistema de troca de baterias e avaliei veículos elétricos de todas as faixas de preço. E posso afirmar: os chineses estão realmente muito à frente.

Temos inclusive vídeos que comprovam isso — e tenho certeza de que as montadoras chinesas vão elevar ainda mais o padrão quando voltarmos ao Salão de Xangai na próxima semana.

Lei Jun Beijing Auto Show

A China avançou de forma impressionante, especialmente nos últimos cinco anos. As empresas de tecnologia e automotivas caminharam juntas para se tornarem as favoritas dos motoristas — tanto dentro quanto fora do país —, deixando para trás marcas tradicionais americanas e europeias.

Ainda não está claro como o resto do mundo vai reagir. Os incentivos e políticas que impulsionaram o crescimento chinês são difíceis de replicar em sistemas de governo menos centralizados.

Mas é essencial entender o que está acontecendo do outro lado do planeta. Concordando ou não com a visão de futuro de Pequim, recomendo assistir ao vídeo acima.

O InsideEVs (incluindo a edição brasileira) terá a chance de acompanhar de perto como as coisas evoluíram em um ano — enquanto o resto do mundo se perde em disputas políticas e incertezas sobre um futuro totalmente elétrico.

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