O apresentador revelou que o episódio lendário ocorreu porque estava em Itaipava quando a chuva começou a cair, e, com apenas cinco minutos até o início do programa, ele não teve tempo de se trocar adequadamente
TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO
Cid Moreira, morreu aos 97 anos, e deixou um legado para a TV brasileira
A trajetória de Cid Moreira, que morreu nesta quinta-feira (3) aos 97 anos, é marcada por sua habilidade de entreter e informar. O jornalista chegou a apresentar o Jornal Nacional de bermuda, gravata e paletó, porque não teve tempo de se terminar de se vestir. O apresentador contou que estava em Itaipava quando a chuva começou a cair.
Com apenas cinco minutos até o início do programa, ele não teve tempo de se trocar adequadamente. Em uma corrida contra o relógio, Cid conseguiu pegar rapidamente um paletó e uma gravata e entrou no ar de forma improvisada, mas ninguém percebeu, pois as pernas do apresentador ficaram escondidas atrás da bancada do telejornal. Segundo ele, isso aconteceu apenas uma vez.
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“Era um sábado de Carnaval, eu estava em Itaipava, em Petrópolis, e sai para ir ao jornal. Eu ia passar em casa antes para pegar a minha roupa, mas fui engolido por um temporal, água para todo o lado, aquela confusão toda, e cheguei faltando cinco minutos”, revelou a Pedro Bial em 2020.
“Peguei um paletó e uma gravata que eu tinha em um armário lá, coloquei rápido, o Léo Batista saiu e sentei no lugar. Dai o jornal entrou no ar.” “Você sabe que eu tenho pesadelo com isso até hoje? Sonho que vou chegar atrasado”, completou.
O jornalista também falou sobre a história para Patrícia Poeta em 2020, no É de Casa. “Aconteceu uma única vez. Estava chovendo muito e não deu tempo de chegar em casa e apresentei o jornal de bermuda”, disse na época. William Bonner também compartilhou lembranças divertidas ao lado de Cid Moreira, destacando a leveza que o colega trazia ao telejornalismo.
Ele relembrou quando Cid Moreira lia um texto com opinião, com sentimento, no fim do Fantástico. “Minha mãe chamava esse momento como a lavada do Cid Moreira. Era o momento em que Cid lia um texto que tinha algum lirismo, mas tinha sempre uma questão moral envolvida”, disse em depoimento à Rede Globo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos