Cesar Yukio, campeão do MasterChef Confeitaria, já dançou k-pop em grupo cover e é fã de doramas

Quando Cesar Yukio ganhou uma das provas do MasterChef Confeitaria, ele comemorou com uma dancinha —era "Tell Me", do Wonder Girls, um dos hits na história do k-pop. Ali, o campeão do reality show culinário revelou ainda que já foi dançarino num grupo cover do pop sul-coreano.

Referência em confeitaria japonesa, o chef paulistano gerou curiosidade pelo passado k-popper –e dorameiro.

A entrada nesse mundo aconteceu por uma coincidência, ele conta. Durante o Ensino Médio, por volta de 2012, Yukio comprou um DVD de dorama, as novelas japonesas, numa banquinha da Liberdade. Mas, no lugar, veio um DVD com clipes de k-pop. Ele ouviu e achou legal. "Os clipes eram super produzidos", diz.

Como ainda queria ver a série, voltou à banca para devolver o produto trocado. Por acaso, estava lá um garoto que havia comprado o DVD de música e recebeu o de dorama. Os dois começaram a conversar e surgiu dali uma amizade e o convite para conhecer o grupo que treinava coreografias aos domingos.

Cerca de 20 jovens se reuniam no metrô Conceição, na zona sul, e usavam paredes de vidro como espelho. De curioso, Yukio foi um dia e gostou do que viu. Começou a pegar um passo aqui, outro ali, e em pouco tempo estava dançando.

Decoravam coreografias de grupos como Big Bang, Super Junior, Girls’ Generation, Beast e Wonder Girls, numa época em que o pop da Coreia do Sul era algo de nicho, longe do fenômeno global que se tornou.

Com o grupo, batizado de Kolors, ele chegou a se apresentar em eventos como o Anime Friends. Sua participação durou um ano e meio, mas o que era um hobby, ele diz, começou a virar trabalho –com horários rígidos de grupos coreano para comparecer aos treinamentos– e somou ao seu trabalho de segunda a sábado.

Hoje em dia, o confeiteiro ainda escuta k-pop, sobretudo os nomes mais famosos, como BTS e Blackpink. "Mas não consigo mais pegar as coreografias, elas começaram a ficar muito complicadas." Ele também marca presença em eventos relacionados à cultura asiática.

Os doramas, do Japão e da Coreia do Sul, ele também continua vendo. "Tenho um monte salvo, mas meu problema é que começo a ver e só paro quando ele termina." O jeito, ele diz, é aproveitar o recesso das festas de fim de ano para colocá-los em dia.