BYD Dolphin Mini vira Dolphin Surf na Europa e já tem data de estreia

O BYD Dolphin Mini, vendido na China como Seagull, chegará ao mercado europeu com um novo nome: Dolphin Surf. O modelo será apresentado oficialmente em 21 de maio, na Espanha, marcando o início de sua trajetória na região. A expectativa é que ele seja um dos carros elétricos mais acessíveis da BYD na Europa.

O Dolphin Surf passará por modificações em relação à versão chinesa (a mesma que é vendida no Brasil). Uma das principais alterações está nas dimensões, com um aumento no comprimento para 3,90 metros, acima dos 3,78 metros do Seagull original. Isso posiciona o modelo no segmento de hatches compactos (B) em vez de subcompactos (A). Com isso, ele deixa de competir diretamente com o Hyundai Inster, de 3,7 metros, e se aproxima de modelos como o Citroën e-C3 (4,01 metros) e Dongfeng Box (4,03 metros).

Ainda não foram confirmadas mudanças na motorizacão, mas a expectativa é que a versão europeia utilize a bateria de maior capacidade do Seagull, com 38,8 kWh e química LFP. Essa configuração proporciona uma autonomia de 405 km no ciclo CLTC, o que equivale a aproximadamente 350 km no padrão WLTP, ou ainda 280 km pelo padrão do Inmetro. O aumento de tamanho pode impactar o desempenho e a eficiência, levando a uma eventual necessidade de uma bateria maior, como o pack de 44,9 kWh utilizado no BYD Dolphin de entrada.

Inicialmente, o BYD Dolphin Surf será importado da China, mas a montadora já confirmou que ele será um dos modelos produzidos em solo europeu. A produção local, que também incluirá os modelos Dolphin, Atto 2 (Yuan Pro) e Atto 3 (Yuan Plus), está prevista para começar entre 2026 e 2027.

Quanto ao preço, a BYD indicou que o Dolphin Surf custará "bem menos de 20.000 euros (R$ 123.000)". No entanto, devido aos arancelos para modelos importados da China e margens de distribuição, é provável que o valor final fique próximo ao do Dacia Spring (Kwid E-Tech), que hoje é vendido a partir de 17.890 euros (R$ 110.000). Esse posicionamento de preço pode torná-lo uma opção competitiva entre os elétricos acessíveis na Europa.

Fonte: FCE

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