Briga de milhão: como a Aston Martin vem atraindo clientes da Porsche

há 2 meses 15

Outro ponto que Soares destaca é sobre o design. Enquanto que os carros alemães tem um desenho semelhante, que pode gerar uma certa estranheza para os mais leigos, a "nossa proposta é ímpar".

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Além disso, a construção do veículo é feita com materiais mais nobres, oferecendo um salto significativo na qualidade e no acabamento. "Para quem busca exclusividade e personalização, a Aston Martin se destaca, oferecendo uma gama de opções de customização infinitamente maiores que as da Porsche", destaca Soares.

Além da Aston, a McLaren também tem uma parcela de clientes fazendo a migração entre as marcas. "Mas a McLaren vai além, existe história, ligação com o Senna, é um produto mais voltado à experiência de carro de corrida com chassi todo em fibra de carbono, peso baixo em relação à concorrência", argumenta Soares.

A individualização

O apelo da Aston Martin vai além do produto. A marca tem se reinventado ao longo dos anos, sempre oferecendo experiência aos clientes. Para os consumidores, o desejo por algo único e personalizado tem sido um fator crucial na decisão de trocar um modelo Porsche por carros da Aston Martin, como o Vantage, o de entrada da marca.

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O Vantage passou por transformações significativas nos últimos anos, sendo reposicionado no mercado para competir com modelos premium, como o Porsche 911. Um dos maiores atrativos é o 'Q by Aston Martin', dedicado exclusivamente à personalização dos ícones. Este departamento permite aos clientes escolherem entre infinitas opções de customização, tornando a experiência de compra mais exclusiva.

Apesar das migrações, a Porsche ainda segue com sua importância e peso no mercado dos esportivos e modelos abaixo da casa do milhão, leia-se na linha Macan, 718, Carrera e Cayenne, o 'lado popular' do alto padrão de esportividade.

*Colaboração de Rodrigo Barros

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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