Audi aposta em híbridos plug-in para transição até carros 100% elétricos

A Audi é a mais nova montadora europeia a frear a transição total para veículos elétricos. Anteriormente, a marca tinha o plano de ter uma linha totalmente composta por EVs até 2032 — três anos antes do banimento dos carros a combustão na Europa. No entanto, agora os planos parecem estar se voltando para os híbridos plug-in. A confirmação veio diretamente do CEO da marca, Gernot Döllner.

Durante a Conferência Anual de Mídia da Audi deste ano, realizada em 18 de março, o executivo afirmou que a Audi manterá seu compromisso com novos elétricos, mas que ainda contará com modelos a combustão e - principalmente - híbridos plug-in durante vários anos. A meta será lançar 10 modelos do tipo em breve.

Foto de: Audi

Audi A5 e-hybrid quattro 

O primeiro deles deverá ser a versão PHEV do novo A5 - que deixou de ser A4 em uma estratégia da alemã de renomear seus modelos a combustão para números ímpares. A marca voltou atrás em fevereiro, antes do lançamento do novo A6, que deveria ter virado A7.

Há planos também para uma nova versão com bateria maior do A3, que terá uma bateria de 19,7 kWh, contra os 13 kWh do modelo anterior, permitindo uma autonomia elétrica de 143 km, focando no máximo de opções possíveis aos consumidores.

No último ano, a Audi foi a 4ª maior vendedora de carros plug-in na Europa, com 71.344 unidades — um crescimento de 2,5% em relação a 2023, segundo a Dataforce. A marca ficou atrás da Mercedes-Benz (1ª colocada, com 143.460), BMW (124.243) e Volvo (108.605).

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