Estados como Acre, Amazonas, Roraima e Maranhão apresentam as piores proporções, com menos de dois leitos por mil nascidos vivos
Maurício Bazílio/ GERJ
Novembro Roxo é o mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade e os desafios enfrentados por famílias e bebês
A Associação de Medicina Intensiva Brasileira emitiu um alerta preocupante sobre a falta de leitos de UTI Neonatal no Brasil, destacando um déficit significativo de 1.500 unidades. Este alerta foi divulgado no contexto do Novembro Roxo, um mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade e os desafios enfrentados por famílias e bebês. A situação é especialmente crítica em 17 estados que não atingem a quantidade recomendada de leitos, colocando em risco a saúde de recém-nascidos que necessitam de cuidados intensivos. Atualmente, o Brasil conta com 10.288 leitos de UTI Neonatal nos sistemas público e privado.
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No entanto, a recomendação é de quatro leitos para cada mil recém-nascidos, uma meta que muitos estados estão longe de alcançar. Estados como Acre, Amazonas, Roraima e Maranhão apresentam as piores proporções, com menos de dois leitos por mil nascidos vivos, o que representa apenas metade da média nacional. Em contraste, a região Sudeste possui a melhor cobertura, com 5,55 leitos por mil nascidos vivos, destacando-se como a região com menor déficit e melhor capacidade de atendimento. A necessidade de aumentar em 1.500 leitos para atingir a cobertura mínima recomendada será um dos temas principais do Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, que ocorre nesta quinta-feira (14) e sábado (16) em São Paulo.
Publicado por Luisa Cardoso