Alta de preços compromete crescimento do turismo

há 4 horas 1

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), setor de serviços registrou leve queda de 0,2% no volume de vendas em relação a dezembro, consolidando a tendência de desaceleração da economia 

ROBERTO CASIMIRO / FOTOARENA / ESTADÃO CONTEÚDO

Movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos

O turismo, no entanto, foi o segmento mais afetado no período, apresentando um recuo expressivo de 6,4% 

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O setor de serviços no Brasil iniciou o ano de 2023 com uma leve queda de 0,2% em janeiro, conforme estudo divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Este resultado reflete uma desaceleração na economia brasileira, mesmo durante o verão, um período tradicionalmente movimentado devido às férias e ao aumento do turismo.

A CNC destacou que a queda no setor de serviços foi mais acentuada no turismo, que registrou um declínio de 13,3%. Além disso, houve um recuo de 3% nos segmentos de alimentos e hotelaria. Este declínio ocorre em um contexto onde as famílias brasileiras enfrentam altos níveis de endividamento, o que dificulta a manutenção de um saldo positivo ao final do mês. A expectativa é que o Banco Central eleve a taxa de juros como uma medida para conter a inflação, o que pode impactar ainda mais o crescimento econômico do país.

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Em termos de perspectivas futuras, a CNC projeta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2% para 2025, um número inferior aos 3,6% registrados no ano anterior. A entidade aguarda ansiosamente os resultados de fevereiro, que incluirão o impacto do carnaval, para determinar se a desaceleração é uma tendência contínua ou se o turismo pode apresentar um desempenho positivo ao longo do ano. A expectativa é de um crescimento de 2% no turismo em 2025, mas a situação econômica das famílias brasileiras pode influenciar significativamente esse cenário.

*Com informações de Marcelo Mattos 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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