Vidro à prova de coronhada? Vídeo de blindagem de carro viraliza nas redes

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"Uma grande parte dessa frota, devido ao uso frequente e principalmente a alagamentos nas cidades, não oferece mais a proteção prometida, algo que deve ser levado em consideração ao escolher um veiculo seminovo. As condições e a procedência da blindagem são fundamentais. É importante que esses fatores sejam verificados. É a sua vida e a de sua família que estão em risco", afirmou.

Marcelo Silva, presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), explica que na blindagem automotiva, a área transparente, ou seja, os vidros, são modificados. A proteção é formada por uma espécie de pacote de sanduíche.

Dependendo do fabricante, são utilizadas diversas lâminas de vidros intercaladas com polímeros como o polivinil butiral, poliuretano, poliéster e policarbonato. É essa composição dos materiais em conjunto com o vidro que torna a blindagem eficiente, protegendo os ocupantes do veículo contra disparos de arma de fogo.

"Com relação aos trincos e rachaduras do vidro provocados pela pancada que os criminosos deram, isso é normal, afinal, trata-se de um vidro, que com uma pedrada ou um choque como esse pode ser danificado. Agora, deve-se destacar que o dano causado no vidro, que é normal numa situação como essa, não prejudicou a blindagem, de modo que ela foi eficaz na proteção dos ocupantes do veículo, após as coronhadas e o disparo efetuado pelo criminoso, cumprindo o seu objetivo de preservação de vidas", opinou.

Vale aqui uma ressalva, lembrada pelo executivo: "a blindagem automotiva dá a proteção e calma para que o motorista possa fugir da zona de perigo sem que seja alvejado dentro do carro. Jamais é recomendada qualquer outro tipo de reação que não seja a saída emergencial da situação de perigo para local mais seguro", afirma o presidente da Abrablin.

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