Deputados se revoltaram durante sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) pelo cancelamento do horário de almoço por parte da presidente da comissão, Caroline de Toni (PL-SC).
Toni não estava presente na sessão no momento do adiamento, mas passou o recado para a presidente em exercício, Chris Tonietto (PL-RJ), que transmitiu a mensagem aos parlamentares.
"O que se quer agora é impor uma produtividade às custas da saúde dos próprios parlamentares. Isso é uma tortura, impedir os parlamentares de se alimentarem é uma tortura", disse a deputada Erika Kokay (PT-DF).
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A sessão, que começou por volta das 10h30, durava aproximadamente duas horas.
"Tudo aqui passou do razoável. O que está acontecendo aqui nesta comissão é absurdo. Serei obrigado a levar à mesa da Câmara dos Deputados o que está acontecendo nessa comissão. Não é possível. E ninguém reage", completou Bacelar (PV-BA).
O deputado Patrus Ananias (PT-MG), por sua vez, mencionou o Fome Zero, programa de combate à fome e à miséria no país.
"Fui ministro do desenvolvimento social e combate à fome e lideramos no Brasil o programa Fome Zero. Então penso que nós também temos o direito sagrado à segurança alimentar, alimentação no tempo devido", disse.
Apesar das queixas, a sessão continuou.