TSJ da Venezuela confirma reeleição de Nicolás Maduro em meio a contestações

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Orgão reafirmou o que foi divulgado em julho, mas não especificou como será feita a divulgação das atas e dos comprovantes de votação

EFE/Ronald Peña R.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimenta-o na saída do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) esta quarta-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro interpôs recurso de proteção à Câmara Eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) no qual pede esclarecimentos

Comunidade internacional deve continuar pressionado por mais clareza nos resultados

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou a reeleição de Nicolás Maduro, alegando que ele obteve quase 52% dos votos. A corte solicitou ao Poder Eleitoral que torne públicos os resultados, mas não especificou como será feita a divulgação das atas e dos comprovantes de votação, que estarão sob supervisão judicial. A decisão do TSJ ocorre em meio a uma forte contestação dos resultados por parte da oposição e da comunidade internacional. Em resposta, Maduro recorreu ao Supremo para validar o resultado das eleições. A corte destacou que os boletins do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) são respaldados por atas das máquinas de votação, mencionando ainda um ataque cibernético que atrasou a apuração dos votos.

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Além disso, o Supremo advertiu que tomará medidas contra opositores que divulgarem atas eleitorais que considera fraudulentas. O candidato da oposição, Edmundo González, poderá enfrentar sanções por não participar de eventos organizados pela corte. A oposição contesta a legitimidade do TSJ ao assumir funções do órgão eleitoral, ressaltando que a totalização dos votos e a publicação das atas são atribuições do CNE. A pressão da comunidade internacional, incluindo países como Brasil e Colômbia, tem sido crescente, com pedidos para que os resultados sejam divulgados de forma desagregada.

A Missão Internacional Independente da ONU para a Venezuela declarou que tanto o TSJ quanto o CNE não podem ser considerados entidades independentes. Em meio a esse cenário, Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula, defendeu a necessidade de novas eleições na Venezuela.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

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