O TikTok enviou uma notificação aos usuários da plataforma nos Estados Unidos com comunicado sobre a volta da rede social no país em que faz uma menção elogiosa ao presidente Donald Trump.
"Obrigada pela sua paciência e apoio. Como resultado dos esforços do presidente Donald Trump, o TikTok está de volta aos Estados Unidos", escreveu a plataforma, em mensagem enviada no domingo (19), um dia antes da posse do republicano.
A plataforma ficou algumas horas sem funcionar nos EUA por ter chegado à data determinada pela lei que determinava seu banimento. Ainda no domingo, porém, a rede informou que voltaria a funcionar normalmente depois que Trump anunciou que adiaria a entrada em vigor da norma aprovada pelos parlamentares no ano passado.
"Em acordo com nossos provedores de serviço, o TikTok está no processo de restabelecer o serviço", disse o aplicativo em um comunicado. A empresa agradeceu a Trump por "fornecer a clareza e garantia necessárias" aos provedores de que não enfrentarão penalidades por oferecer o TikTok a mais de 170 milhões de americanos.
Uma das primeiras ordens assinadas por Trump horas após tomar posse na segunda (20) adia em 75 dias a eficácia do banimento.
O decreto do presidente determina que o procurador-geral não aplique a legislação "para permitir que minha administração tenha a oportunidade de determinar o curso de ação apropriado em relação ao TikTok".
Questionado sobre seu ato, Trump respondeu que o TikTok "apenas me deu o direito de vendê-lo ou fechá-lo", acrescentando que precisava tomar uma decisão.
O presidente já disse que os EUA deveriam ter direito a metade da empresa caso ela seja autorizado a operar no país. Ele também indicou ser a favor da hipótese de Elon Musk, dono da Tesla e do X, comprar um pedaço da plataforma.
O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, participou da cerimônia de posse na segunda.