O problema é que, no final do século XX, a computação não era avançada o suficiente para dar conta de todo processamento necessário. Além disso, Amar Bose tinha certo comportamento obsessivo com o projeto, e sempre buscava melhorar a tecnologia mesmo que ela ficasse mais cara — foram cinco anos só para refinar as equações do conjunto, por exemplo.

Por conta disso e das fabricantes focarem em suspensões de própria autoria, o Project Sound foi engavetado por volta de 2004. Apenas um Lexus LS 400 foi equipado com a suspensão, mas os vídeos de testes mostram um resultado que, décadas antes, já era semelhante ao do Nio ET9.
Segundo uma entrevista de Amar Bose à Wards Auto, em 2007, houve interesse de marcas como Honda, Jaguar, Mercedes-Benz e Ferrari. As negociações, entretanto, não avançaram, sem motivos claros do porquê.
Uma nova chance
Em 2017, a suspensão automotiva da Bose já se resumia a folclore automotivo, mas a startup ClearMotion decidiu que conseguiria torná-la viável economicamente. Segundo informações do SEC (Stock Exchange Comission), foram mais de US$ 100 milhões arrecadados junto a investidores a fim de comprar, da Bose, os protótipos, patentes e softwares que foram desenvolvidos.