SP vai usar base federais e IA para turbinar buscas por carros roubados

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Smart Sampa tem 20 mil câmeras espalhadas pela cidade, e 4.000 delas têm tecnologia de reconhecimento de placa. Segundo a Prefeitura, as câmeras — que ficam em locais estratégicos —, leem as placas de carros que passam por ela e verificam se há algum problema. Sistema usa a tecnologia OCR (reconhecimento óptico de caracteres) e inteligência artificial para fazer o reconhecimento dos caracteres das placas.

Caso carro roubado seja detectado, um alerta é emitido para a central. Com isso, equipes de campo da GCM (Guarda Civil Metropolitana) realizam a abordagem e eventual prisão do condutor e apreensão do veículo.

Diferença é que integração permite consulta de base de dados federal. De forma resumida, a cidade de São Paulo faz um acesso ao Córtex via API (uma interface de aplicação) para checar informações de placas de veículos roubados. O sistema da prefeitura também busca informações da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Na prática, a parceria deve tornar mais abrangente a busca por veículos roubados ou furtados.

Integração do Córtex com Smart Sampa é, a princípio, apenas com informações de placas. O anúncio da prefeitura, porém, dá a entender que parceria deve se estender a outras informações presentes no Córtex, como informações de mandados de prisão, pessoas desaparecidas e condenações criminais, além de registros de boletim de ocorrência.

Recurso de reconhecimento facial do Smart Sampa já ajudou a prender mais de 1.500 criminosos. Prefeitura diz ainda que 29 pessoas desaparecidas já foram encontradas e que já ajudou a encontrar mais de 380 foragidos.

Críticas ao uso da tecnologia

Organizações criticam o uso da tecnologia de reconhecimento facial. O uso de inteligência artificial para identificar pessoas é complexo, pois a tecnologia não funciona bem para detectar quem tem pele escura.

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