Sistema educacional muda pouco porque dá trabalho, diz CEO da Inteli

há 3 horas 1

Na criação do Inteli, a relação com o MEC foi fundamental para construir os cursos de graduação que a instituição oferece com o método de ensino por projetos. "O ensino é do jeito que ele é muito mais por convenção e custo do que por regulação. Eu sou fã do MEC [...] Tenho zero a reclamar", conta a CEO.

Ao invés de disciplinas, os alunos passam pela trilha de ensino por projetos. O objetivo de cada novo conhecimento que os alunos têm contato é facilitar a resolução dos problemas daquele projeto que eles precisam resolver.

O MEC é muito específico em relação a o que aquele curso vai ensinar (e a gente ensina tudo que o ministério pede). Mas quando o MEC fala de como [vai ser ensinado], além de ser muito amplo, ele incentiva a prática, ele ensina a interdisciplinaridade. As pessoas não fazem porque é difícil.Maira Habimorad

Todas as universidades ficarão obsoletas para o mercado, diz CEO da Inteli

De olho no impacto da tecnologia no mercado de trabalho, Maira Habimorad deixou a sua trajetória de 18 anos na consultoria de recursos humanos Companhia de Talentos para trabalhar com educação.

Após diferentes experiências, ela fez parte da gestão que fundou o que é atualmente o Inteli, um instituto que oferece cursos de graduação e pós-graduação na área de tecnologia com uma metodologia sem disciplinas e baseada em projetos. Questionada sobre as universidades que ficarão obsoletas, ela diz que não tem saída: "Em tese, na minha visão, todas".

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