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Sem cortes à vista
A semana está prestes a acabar e os planos de revisão de gastos do governo Lula (PT) seguem incertos. Diversas opções foram apresentadas pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) ao presidente da República, que ainda precisa decidir o que fazer.
Sem data. A expectativa em Brasília é de que a decisão também não será tomada na próxima semana, revelou a Folha.
Haddad viaja à Europa na segunda-feira (4) e só deve retornar ao Brasil na madrugada de sábado (9).
↳ O ministro afirmou que uma semana a mais não prejudicaria a revisão de despesas. Pelo contrário, permitiria melhorar a qualidade das propostas.
Convergência. Antes avessa ao ajuste, a ala política está mais alinhada à ala econômica.
Rui Costa, chefe da Casa Civil, escreveu na rede social X (antigo Twitter) que o presidente Lula fará a revisão necessária para manter de pé o arcabouço fiscal.
O que está no radar. A Folha revelou que o pacote de ajuste considera um limite para as despesas obrigatórias, que seguiria a mesma correção total permitida às despesas: 2,5% acima da inflação. A mudança precisaria ser feita via emenda à Constituição.
Se a soma dos obrigatórios superar os 2,5%, gatilhos seriam acionados e os gastos em diversos programas, contidos.
Exemplos:
- Até agosto, a despesa com a Previdência cresceu 3,4% em relação a igual período de 2023.
- A fatura com abono salarial e seguro-desemprego avançou outros 7,8%. Com o BPC (Benefício de Prestação Continuada), cresceu 16,6%.
Nesta quarta (30), Haddad indicou mudanças nesse sentido, ao dizer que a ideia é fazer partes do Orçamento caberem dentro do todo.
Entenda: o crescimento acelerado de diversas despesas obrigatórias, em ritmo superior ao teto do arcabouço de 2,5%, coloca em risco as regras fiscais porque vai "espremer" os gastos livres, como investimentos. Leia mais.
Os temores de que a regra seja insustentável se reflete nas taxas de juros e no câmbio.
↳ Na semana, o dólar disparou e fechou esta quinta-feira (31), a R$ 5,781, alta de 0,30%.
Samsung perde espaço
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