Rodízio em SP libera novos carrões de luxo para rodar, mas pune veículo 1.0

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Audi RS 6 Avant: R$ 1.193.990, classificação E

Em teoria, os híbridos deveriam operar frequentemente no modo elétrico, especialmente em velocidades mais baixas ou em tráfego parado, o que reduziria as emissões. No entanto, alguns carros híbridos são equipados com motores a combustão maiores e mais potentes, que por si só podem ser menos eficientes e emitir mais CO2 do que um motor menor, como um 1.0 L.

Vale ressaltar que modelos populares e com motorização 1.0, como Renault Kwid, Chevolet Onix, Volkswagen Polo, possuem nota máxima na análise de realizada pelo Inmetro. Ainda assim, estão incluídos na restrição veicular do rodízio mesmo poluindo menos que os híbridos leves de luxo.

"Veículos elétricos e híbridos emitem muito menos poluentes do que com combustíveis fosseis, mas devemos levar em consideração que em veículos híbridos leves, apenas com regeneração de energia, a redução de poluentes é muito baixa e na legislação não fala isso", opina o especialista Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do IPEA.

"O que tem que ocorrer é um ajuste nas regras deixando apenas as tecnologias que efetivamente reduzem bastante as emissões de poluentes veiculares, lembrando que pessoas de poder aquisitivo mais alto podem comprar justamente um carro híbrido mais potente para ganhar a isenção do rodízio", completou.

Já Carlos Augusto Roma, diretor-técnico da Associação Brasileira dos Veículos Elétricos (ABVE) defende a isenção de todos os híbridos no rodízio municipal de São Paulo.

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